A partir de uma proposta de desenho de observação de objetos pessoais dos alunos fui desdobrando o assunto para a questão do desenho e suas infinitas maneiras de ser explorado na arte contemporânea. Assim, exibi para os alunos (turmas 101 e 102) um documentário de Regina Silveira, intitulado de: Outros Enigmas, realizado pela TVE/RS, que trata da montagem de sua exposição na Fundação Iberê Camargo, Poa-RS. pode ser visualizado no link http://vimeo.com/26133177
Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos nasceu em Santa Maria, no Rio
Grande do Sul, em 1941. Na década de 1950, chegou ao Rio de Janeiro e
trabalhou como analista de laboratório; em paralelo, dedicava-se ao
artesanato de joias, as quais foram expostas na 7a Bienal Internacional
de São Paulo em 1963, ano em que descobriu o desenho e a pintura.
Participou, então, das emblemáticas mostras Opinião 65 e 66, no Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro, e foi um dos organizadores da mostra
Nova Objetividade Brasileira.
A
mostra busca estabelecer um diálogo entre a arte
contemporânea de Vergara e as ruínas jesuítas de São Miguel das Missões. A multiplicidade das obras, que misturam
técnicas de fotografia, pintura, vídeo, monotipia e colagem de
elementos naturais do local visitado. A
exposição é um projeto contemplado pelo Edital Arte & Patrimônio
2007, uma realização do Ministério da Cultura e do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e tem apoio do Paço
Imperial e patrocínio da Petrobras.
Nesta exposição em que os alunos tiveram oportunidade de participar de diversos processos educativos: a mediação na sala de exposições; assistir a um documentário sobre a monotipia e a vida do artista e em seguida realizar a oficina de monotipia, conduziu os alunos à uma experiência estética ímpar. Percorrendo o processo do artista no momento em que manusearam e construíram uma obra experimental com objetos, texturas, pigmentos, tela e cola.
Segundo o sitio Mundo Educação, o Grafite é um tipo de manifestação artística surgida em Nova York, nos
Estados Unidos, na década de 1970. Consiste em um movimento organizado
nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional
para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos, da mesma forma
para a crítica social.
No Brasil, o grafite chegou ao final dos anos de 1970, em São Paulo.
As primeiras expressões apareceram nos muros de Paris em maio de 1968,
com a revolução contracultural. O grafite está ligado a movimentos como o
hip hop.
Impossível não falar de pichação quando tratamos do grafite e até mesmo como um desdobramento para que possamos discutir com os alunos sobre o grafite aplicado em local autorizado que revitaliza um espaço e uma pichação aplicada em locais não autorizados que degrada a visualidade de alguns espaços. Ou até mesmo situações de vandalismo contra o espaço público como rabiscos em carteiras escolares, já pode ser um indício para tratar com os alunos sobre a preservação do patrimônio público.
Abaixo registros de uma atividade que está em processo em duas turmas do ensino fundamental (turmas 91 e 92), os alunos desenvolveram em uma proposta uma imagem em stencil art e aplicaram com spray preto na parede da Escola, a seguir desenvolverão um stencil art em tamanho grande, será colorido e autoria coletiva.
O "Projeto de Ensino Roupa-Arte" está caminhando na turma 201. Estamos tratando
de uma diversidade de assuntos ligados ao corpo, a roupa, a moda, ao
estilo pessoal e a produção cultural diversa à este item. Hoje assistimos ao
Documentario: "The September Issue". Este Documentário foi dirigido por R.J.Cutler/ 2009.
"The September Issue é um documentário, como o próprio
nome já sugere, a respeito da edição histórica de setembro de 2007 da
Vogue – a maior edição de todos os tempos da revista. Logo na primeira
cena temos uma declaração interessante da Sra. Wintour: "as pessoas se sentem assustadas e/ou inseguras com a moda, então optam
por deixá-la de lado. As coisas ruins e piadas que dizem a respeito
desse mundo são devidas ao sentimento de exclusão que desperta nas
pessoas. Mas que, para ela, o fato de você gostar de usar roupas de
grife em vez de populares não quer dizer que você seja uma pessoa
estúpida."
No documentário acompanhamos todo o
processo de criação e edição da revista, o qual é bem menos glamuroso do
que podemos imaginar. O escritório da Vogue, por
exemplo, não é luxuoso: seus corredores ficam apinhados de roupas e
acessórios e seus empregados não são lindos, maravilhosos e extremamente
arrumados como nossa fantasia poderia apontar.
O que mais chama a atenção, de fato, são
as pessoas. Além da lendária Anna, com sua fama de má e fria (um tanto
quanto exagerada, eu diria), há Grace Coddington que, com sua
personalidade e coragem para enfrentar a editora, rouba a cena. Sem
contar os grandes estilistas e fotógrafos que dão o ar de sua graça,
como Oscar de La Renta, Vera Wang, Mario Testino, Jean-Paul Gaultier, John Galliano e Karl Lagerfeld. É curioso ver essas pessoas notórias no dia-a-dia de trabalho, sem flashes pipocando e superproduções.
Também é curioso perceber o poder que
uma única pessoa, Anna, tem em suas mãos. Em cinco minutos ela decide
quais serão as peças-tendência que deverão receber atenção e, por
conseqüência, influencia toda a indústria da moda.
Curioso e um pouco assustador. Ao mesmo tempo, também nos é mostrado um
pedacinho da sua vida particular, mais “humana”, como a relação com sua
bela filha, Bee Shaffer – que ironicamente não quer seguir os passos da
mãe.
Em suma, o documentário é bem dirigido e interessante, até mesmo para
quem não tem lá muito interesse em moda. Pessoalmente, achei bacana
acompanhar um pouco da rotina de um mundo tão distante do meu; é bom
ampliar um pouquinho seus horizontes e ter novas perspectivas a respeito
das coisas, não acham? Por mais que você possa acabar pensando “nossa,
quanta futilidade”. Ou não." (Fonte: PipocaMusical.)
Falamos bem! Falamos mal!
Falamos da Indústria da Moda! Mas conhecemos seu cotidiano??? Será que
podemos mostrar este universo aos alunos? Quem disse que não? Acredito
que o aluno precisa experimentar e experienciar na escola tudo o que
está ligado a imagem, cor, textura... conceitos, significados!!!
Registros dos trabalhos desenvolvidos na turma 201 no 4º bimestre
letivo de 2013. De caráter experimental a proposta culminou na Intervenção Cultural no CAp, que aconteceu durante o Evento Café com Letras no Salão
Branco do Colégio de Aplicação da UFAC.
Registros dos trabalhos desenvolvidos na turma 201 no 4º bimestre
letivo de 2013. De caráter experimental a proposta culminou na
Intervenção Cultural no CAp, que aconteceu durante o Evento Café com
Letras no Salão
Branco do Colégio de Aplicação da UFAC.