segunda-feira, setembro 29, 2014

Regina Silveira: referencia para uma abordagem em desenho e instalação

A partir de uma proposta de desenho de observação de objetos pessoais dos alunos fui desdobrando o assunto para a questão do desenho e suas infinitas maneiras de ser explorado na arte contemporânea. Assim, exibi para os alunos (turmas 101 e 102) um documentário de Regina Silveira, intitulado de: Outros Enigmas, realizado pela TVE/RS, que trata da montagem de sua exposição na Fundação Iberê Camargo, Poa-RS. pode ser visualizado no link http://vimeo.com/26133177














Prof. Caue de Camargo/ 2014.

VERGARA - Arte Contemporânea, Pintura e Monotipia: novas experiencias na Escola

Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos nasceu em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 1941. Na década de 1950, chegou ao Rio de Janeiro e trabalhou como analista de laboratório; em paralelo, dedicava-se ao artesanato de joias, as quais foram expostas na 7a Bienal Internacional de São Paulo em 1963, ano em que descobriu o desenho e a pintura. Participou, então, das emblemáticas mostras Opinião 65 e 66, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e foi um dos organizadores da mostra Nova Objetividade Brasileira.
 



A mostra busca estabelecer um diálogo entre a arte contemporânea de Vergara e as ruínas jesuítas de São Miguel das Missões. A multiplicidade das obras, que misturam técnicas de fotografia, pintura, vídeo, monotipia e colagem de elementos naturais do local visitado. A exposição é um projeto contemplado pelo Edital Arte & Patrimônio 2007, uma realização do Ministério da Cultura e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e tem apoio do Paço Imperial e patrocínio da Petrobras.
 
 
 Nesta exposição em que os alunos tiveram oportunidade de participar de diversos processos educativos: a mediação na sala de exposições; assistir a um documentário sobre a monotipia e a vida do artista e em seguida realizar a oficina de monotipia, conduziu os alunos à uma experiência estética ímpar. Percorrendo o processo do artista no momento em que manusearam e construíram uma obra experimental com objetos, texturas, pigmentos, tela e cola.















Prof. Caue de Camargo/ 2014.

Uma arte transgressora na Escola - Grafite X Pichação

Segundo o sitio Mundo Educação, o Grafite é um tipo de manifestação artística surgida em Nova York, nos Estados Unidos, na década de 1970. Consiste em um movimento organizado nas artes plásticas, em que o artista cria uma linguagem intencional para interferir na cidade, aproveitando os espaços públicos, da mesma forma para a crítica social. No Brasil, o grafite chegou ao final dos anos de 1970, em São Paulo. As primeiras expressões apareceram nos muros de Paris em maio de 1968, com a revolução contracultural. O grafite está ligado a movimentos como o hip hop.




 
Impossível não falar de pichação quando tratamos do grafite e até mesmo como um desdobramento para que possamos discutir com os alunos sobre o grafite aplicado em local autorizado que revitaliza um espaço e uma pichação aplicada em locais não autorizados que degrada a visualidade de alguns espaços. Ou até mesmo situações de vandalismo contra o espaço público como rabiscos em carteiras escolares, já pode ser um indício para tratar com os alunos sobre a preservação do patrimônio público.  



Abaixo registros de uma atividade que está em processo em duas turmas do ensino fundamental (turmas 91 e 92), os alunos desenvolveram em uma proposta uma imagem em stencil art e aplicaram com spray preto na parede da Escola, a seguir desenvolverão um stencil art em tamanho grande, será colorido e autoria coletiva.









Prof. Caue de Camargo/ 2014.