Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos nasceu em Santa Maria, no Rio
Grande do Sul, em 1941. Na década de 1950, chegou ao Rio de Janeiro e
trabalhou como analista de laboratório; em paralelo, dedicava-se ao
artesanato de joias, as quais foram expostas na 7a Bienal Internacional
de São Paulo em 1963, ano em que descobriu o desenho e a pintura.
Participou, então, das emblemáticas mostras Opinião 65 e 66, no Museu de
Arte Moderna do Rio de Janeiro, e foi um dos organizadores da mostra
Nova Objetividade Brasileira.
A
mostra busca estabelecer um diálogo entre a arte
contemporânea de Vergara e as ruínas jesuítas de São Miguel das Missões. A multiplicidade das obras, que misturam
técnicas de fotografia, pintura, vídeo, monotipia e colagem de
elementos naturais do local visitado. A
exposição é um projeto contemplado pelo Edital Arte & Patrimônio
2007, uma realização do Ministério da Cultura e do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e tem apoio do Paço
Imperial e patrocínio da Petrobras.
Nesta exposição em que os alunos tiveram oportunidade de participar de diversos processos educativos: a mediação na sala de exposições; assistir a um documentário sobre a monotipia e a vida do artista e em seguida realizar a oficina de monotipia, conduziu os alunos à uma experiência estética ímpar. Percorrendo o processo do artista no momento em que manusearam e construíram uma obra experimental com objetos, texturas, pigmentos, tela e cola.
Prof. Caue de Camargo/ 2014.